Lar de milhões de espécies de seres vivos, incluindo os humanos, a Terra é o único corpo celeste onde é conhecida a existência de vida. O planeta formou-se há 4,56 bilhões de anos, e a vida surgiu na sua superfície um bilhão de anos depois.
A natureza é impressionante e desconhecida, já que mesmo com os nossos dez mil anos de civilização humana, a física, química e outras áreas de estudo da natureza e de suas leis são apenas superficiais, deixando dúvidas sobre muitos assuntos.
Por exemplo: não se sabe exatamente o que causa tornados, e, pior que isso, descobriram que existem tornado em versão magnética, que, na Terra, fritariam tudo e todos. Por sorte, essa é uma exclusividade do planeta Mercúrio, mas não é por isso que esses destruidores invisíveis são menos aterrorizantes:
Tornados são invisíveis
Sabe aquelas cenas de filme em que um tornado cinza-escuro, estilo Twister, vem destruindo tudo de longe? Na verdade, isso só acontece durante tempestades; no início, tornados são transparentes, e o que lhes dá sua cor é na verdade a massa de água na atmosfera (nuvens) e detritos (como poeira e terra).
E existem em versão magnética
Você pode até nunca ter visto um, mas os tornados magnéticos existem – em Mercúrio. “Quem” descobriu isso foi uma sonda da NASA, com mais de 800 km de largura, por um convergência entre o campo magnético do planeta e do Sol, gerando fluxos de energia magnética que agem como tornados. Já na Terra, a atmosfera é espessa e estável o suficiente para evitar que esses tornados aconteçam.
O Everest está “crescendo para os lados”
Sabe quando você (ou mais provavelmente algum tio engraçadinho seu) faz aquela piada de “estou na fase de crescimento, mas para os lados”? Então, isso está acontecendo com o Monte Everest, no Himalaia, com quase 9 km de altura. Entretanto, desde 1995, de acordo com o professor Giorgio Poretti, o seu crescimento, que vem da colisão entre as placas tectônicas da da Índia com a Ásia, tem parado. Não apenas isso, mas a cadeia de montanhas agora está se movendo para o lado, direção nordeste, 42 mm por ano, enquanto seu crescimento vertical foi praticamente nulo nos últimos 50 anos.
A Suíça balança 25 cm por ano
Como o Everest, a Suíça se move e é bastante elástica, inclusive movimentando a altura da Suíça em 25 cm para cima e para baixo diariamente, o que faz do país das montanhas quase um mar de pedra.
E não é a montanha mais alta do mundo
Além disso, o Everest não é o ponto mais alto da Terra, e sim a montanha vulcânica Mauna Loa, no Havaí, com 10,2 km de altura e erupções frequentes. Parece menor por ter uma grande parte coberta pelo mar, mas, ainda assim, ganha do Everest.
Nuvens pesam toneladas
Sim, essa gigantes de vapor d’água na verdade tem um peso gigantesco, por sua massa, mas conseguem flutuar mesmo assim, já que a dispersão entre suas moléculas elimina a resistência do ar, mais ou menos da mesma forma que um navio consegue flutuar no oceano: a quantidade de pressão exercida sobre e pelo objeto em questão consegue anular a pressão atmosférica.
Rochas têm vida
Ao olhar para um imponente pedregulho de granito ou mármore, dificilmente imaginamos que há algo vivo no meio daquela densidade toda, mas existem seres vivos – chamados endolitos – que vivem a até 3 km abaixo de formações rochosas, comendo alimentos e também os próprios minerais, o que os faz excretar ácido, que ajuda a quebrar as pedras.
Como não é possível examinar distâncias tão profundas no solo, não se sabe até qual ponto esses extremófilos conseguem viver e se reproduzir, mas estima-se que vivam a até 5 km abaixo do solo.
POR: Júlia alves